Escáner Cultural

REVISTA VIRTUAL DE ARTE CONTEMPORÁNEO Y NUEVAS TENDENCIAS

ISSN 0719-4757
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CINUSP, SAO PAULO-BRASIL

ARRANJOS EXPERIMENTAIS

AUDIOVISUALES EN AMERICA LATINA Y ESPANHA

Curatoria : Valentina Montero (cl)

Artistas: Aruma (bo), Alejandra Rincón (co), Alexander Apostol (ve), André Parente (br), Brian Mackern (ur), Cristián Alarcón Ismodes (pe) Christian Oyrazún (cl), Damián Peralta (mx), Daniela Ortiz (pe) & Jose Ortega (es), Enrique Ramírez (cl), Ernesto Leal (cu), Fernando Llanos (mx), Hugo Marín (co), Juan de la Parra (mx), León Siminiani (es), Luis Gomez (cu), Maite Cajaraville (es), Marcela Moraga (cl), Marcello Mercado (ar/de), María Cañas (es), María Ruido (es), María Jesús Valenzuela (cl), Maya Watanabe (pe), Narda Alvarado (bo), Nicolás Grum (cl), Nicolás Spencer, Nuria Guell (es), Pablo Müller (cl), Ricardo Vázquez (ar), Sebastián Schmidt-Urzúa (cl), Yael Rosenblut (cl), Yoshua Okon (mx), Luis Gómez (cu), Ernesto Leal (cu), Narda Alvarado (bo)

Na atualidade, graças às novas ferramentas de produção, circulação e consumo de imagens surgidas a partir do advento de novas tecnologias digitais, as propostas provenientes tanto do cinema experimental quanto da animação e da vídeo arte documental são renovadas e enriquecidas em um fluxo contínuo de trocas e transferências. Contra todos os preconceitos regionalistas que visam reduzir a alguns tópicos a riqueza e a diversidade do audiovisual realizado na América Latina e Espanha, o fator comum na produção audiovisual artística ibero-americana é a mistura de elementos, a liberdade criativa, o híbrido de materialidades e narrativas que se combinam para abordar as diferentes procupações de cada artista, que se referem a um conjunto abrangente de questões e interesses, alguns dos quais não estão estreitamente relacionados com seu ambiente local, seus problemas e complexidades.

Buscando oferecer uma visão organizada desse universo múltiplo, a mostra ARRANJOS EXPERIMENTAIS – ARTE AUDIOVISUAL LATINO-AMERICANA estrutura-se a partir de diferentes conceitos que nos permitem rotular provisoriamente uma produção audiovisual que brinca o tempo todo de tornar porosas as fronteiras disciplinares, os gêneros, as etiquetas e as classificações rígidas. A título de organização, portatnto, a mostra se divide em cinco programas de vídeos de curta-metragem, cada programa com um recorte específico.

O programa Tela Canibal, por exemplo, consiste em uma seleção de peças audiovisuais cuja característica em comum é a apropriação de imagens e sons alheios: found footage, citação, ou roubo. A partir da reinterpretação e da inspiração em outras obras, já digeridas pelo nosso ponto de vista cultural, as obras reunidas nesse programa visam construir novas propostas narrativas e poéticas. Cada peça escolhida apropria-se de fragmentos de filmes, pinturas, ou uma ação de arte completa, atenuando suas procedências ou atualizando seus significados a partir da paródia, do tributo ou do jogo. O roubo das imagens e sons é também sua libertação. Os artistas carregam as imagens com símbolos vindos de sua biografia e contexto de vida, “cozinhando” com elas uma nova iguaria – às vezes doce, outras ácida, às vezes desagradável – que será entregue para a degustação dos espectadores.

Já o programa Memória e Política reúne obras que abordam criticiamente o passado histórico dos povos retratados. Acontecimentos de sua história recente, que são omitidos, esquecidos ou censurados pelos poderes políticos, conseguem ser abordados de maneira poética ou como denúncia por meio de uma série de obras que, às vezes com humor, outras vezes a partir de uma perspectiva ativista, se propõem a trabalhar questões sociais.

No programa Cidade: Derivas e Relatos, a mostra reúne obras que trabalham diferentes abordagens das metrópoles. Diversas capitais do mundo são dissecadas, abertas sobre a “lente-bisturi” dos artistas: Nova York, Paris, Taipei, Santiago, Barcelona, Caracas, Buenos Aires. Os artistas procuram evidenciar as cidades a partir de suas construção, crescimento e expansão, que em algum momento deixou de obedecer a um projeto racional de estruturação. São obras em que os centros urbanos se revelam como habitat, mas também como espectro, como um postal que o turista, como sujeito social inconstante, consome antes de ali pisar.

O programa Identidades em Trânsito, por sua vez, propõe uma reflexão em torno das identidades dos cidadãos. A partir de uma perspectiva antropológica, a identidade do eu, assim como a do coletivo, já não pode ser entendida como uma construção rígida. A identidade é nômade, sofre mudanças, passa por momentos de equilibrio e estabilidade, delineia seus perfis para, em seguida, liquefazer-se e transformar-se em outras construções, sempre complexas e movediças. Nessa seção, a mostra apresenta obras que tratam tanto da identidade do “eu” individual, visto como o “eu” do artista, refletido em personagens fictícios, quanto da identidade do “eu” coletivo, que revisa identidades geopolíticas e geoestéticas latino-americanas.

Por fim, o programa Jogos de Linguagem apresenta obras que mostram as diversas maneiras como os artistas trabalham o audiovisual a partir de suas especificidades, abordando a hibridez de sua materialidade e suas posibilidades metalinguisticas.

otimo!

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